
São pouco conhecidos. Não fazem grandes propagandas nem vocacionais nem existenciais. Mas eles lá estão, rezando pelo mundo e suas necessidades, com os que rezam e pelos que não rezam, com os que têm fé e pelos que a não têm ou a perderam. Um apostolado invisível, que só se sente, não se vê.
Solidão habitada. Esta é a solidão cristã. Solidão como opção de vida, não só para os cartuxos mas para todos os que esperam de Deus alguma consolação. Saber que, mesmo a nossa história nos tenha deixado sós, que o nosso temperamento não sendo de muitos exteriorismos, que por tristeza tenhamos perdido as pessoas mais próximas, há sempre uma pessoa que habita a nossa solidão, que dá cor ao nosso preto e branco, que consola as nossas tristezas.
Lembrando-me de São Bruno,tenho presente todas as pessoas que conheço - e também as que não conheço - que têm medo do silêncio e da solidão. E tê-las presente é rezar por elas para que saibam descobrir no silêncio o diálogo com Deus e na solidão a sua presença consoladora.
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